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Mostrando postagens de abril, 2013

Reflexões sobre os sentido da vida (1)

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por Seminarista Carlos Eduardo                               Amigos... Quem assistiu “As aventuras de Pi” teve a oportunidade de se deparar com a b usca existencial de um jovem que em meio as muitas demandas de sua vida, que partem desde aquelas ligadas a sua família até o interesse por questões de foro religiosa, nos permiti perceber que as coisas começam a se assentar quando Pi começa a sofrer por estar perdido em um barco com um tigre (Richard Parker) após um naufrágio. Nesse drama carregado de aventura em meio a muitas cenas belíssimas e algumas limitações no campo religioso ainda nos permiti entrever a imagem do homem que o tempo todo em meio a seus afazeres e credos lida com a questão do sentido da vida e no personagem principal do filme chega a exprimir uma tese que parece um verdadeiro milagre em meio a tantos contrastes por ele vivenciados: “Sem Richard Parker eu já estaria morto agora. Meu medo dele me mantém alerta. Atender as necessidades dele me dá um propósito na vi

Reflexões sobre o amor (3)

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                                      Amigos... No último domingo celebramos uma relação de amor e glória entrelaçada no texto joanino o qual não desconcilia a aparente fraqueza dessa realidade que pode ser compreendida na Cruz em que a Vida vence a Morte. O ponto de encontro é o coração do homem que se entrega nas tarefas cotidianas naquela mesma oferta do sagrado Coração perfurado. “Somente os corações regenerados em Cristo recriarão um mundo novo” (Serva de Deus Madre Maria Teresa Spinelli¹) e por isso tal coração já canta a Vitória que por ora contemplamos de forma imperfeita na esperança certa de que um dia a tensão “amor-glória” se desdobre na realização do “Sede santos como vosso Pai do céu é santo.” (Mt 5, 48) Queridos... O espaço por excelência do Amor que se entrega é a fraqueza de quem necessita ser amado e essa comunhão nos permite compreender o olhar sincero de dom Henrique Soares da Costa ao comentar o evangelho em questão : “Caríssimos, olhem para mim, olhem-se uns

Quero o que quiserdes

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Por   Hélio Ferreira da Silva REFLEXÕES        Caríssimos, estivemos nos últimos dias, 18, 19, 20 e 21/04/2013, em retiro proposto anualmente pela nossa Faculdade SEDAC (Studium Eclesiástico Dom Aquino Corrêa), e, por essa motivação, aqui vos escrevo na tentativa de expor de maneira simples algumas de minhas reflexões que, no tempo oportuno de Deus, nesse retiro, fui agraciado na meditação.               O que quero vos dizer é que algo me chamou atenção em uma das orações em ação de graças que nos é proposto no breviário (Oração universal atribuída ao Papa Clemente XI). Quero o que quiserdes, porque o quereis, como o quereis, e enquanto o quereis.       No meu caminho de formação no seminário em discernimento vocacional, confesso-vos que, quando, por muitas vezes, disse ao Senhor "seja feita a Vossa vontade" não o fiz com plena consciência de entrega. Deus quer de nós muito mais do que uma simples dimensão da nossa entrega.        N

Reflexões sobre o amor (2)

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Amigos... No último domingo celebramos a beleza do encontro de Jesus com Pedro e isso é especial porque o Senhor adentra no histórico vocacional do santo recolocando a questão da entrega a Ele por meio de repetidas perguntas sobre o amor. Entretanto, o “segue-me” de Cristo (Jo 21, 19) é proferido numa relação que pode ser elucidada pela ideia dos rins cingidos sob duas lógicas no versículo precedente: uma pelo interlocutor de Cristo e outra, por diferentes mãos que expressam não a vontade de Pedro, mas a do Mestre (Jo 21, 18). Aqui é significativo um adentrar no texto que quando celebrado liturgicamente é um movimento de Deus que nos encontra com uma determinada história vocacional carregada de limitações e isso, nos permiti compreender que apascentar as ovelhas do Amor pode acontecer quando faço a experiência de santidade como “uma disposição do coração, que nos torna humildes e pequenos nos braços de Deus, conscientes da nossa fraqueza e confiantes, até a eternidade, de sua bond

Reflexões sobre o Amor (1)

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           Queridos amigos... No último domingo celebramos o mistério da Misericórdia que nos ultrapassa, mas nem por isso temos o direito de não busca-la e isso é um verdadeiro drama que foi poetizado sob o olhar de Adélia Prado: “Amor, pra mim, é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.” Dessa forma temos uma perspectiva que é capaz de descer aos escombros da experiência humana mostrando-nos que o amor nos liberta quando há uma justa misericórdia em relação a quem amamos, entretanto “Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?” (Mt 5, 46). Assim o caminho indicado parece se abrir para o impossível de que o amor humano possa encontrar na misericórdia de Deus uma liberdade que atinge sua plenitude quando chegar a amar os contrários da existência com aquele Olhar de misericórdia, que é mais profundo que os meus limites e isso se realiza somente

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