Reflexões sobre o Amor (1)
Queridos amigos... No último domingo celebramos o mistério da Misericórdia que nos ultrapassa, mas nem por isso temos o direito de não busca-la e isso é um verdadeiro drama que foi poetizado sob o olhar de Adélia Prado: “Amor, pra mim, é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.” Dessa forma temos uma perspectiva que é capaz de descer aos escombros da experiência humana mostrando-nos que o amor nos liberta quando há uma justa misericórdia em relação a quem amamos, entretanto “Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?” (Mt 5, 46). Assim o caminho indicado parece se abrir para o impossível de que o amor humano possa encontrar na misericórdia de Deus uma liberdade que atinge sua plenitude quando chegar a amar os contrários da existência com aquele Olhar de misericórdia, que é mais profundo que os meus limites e isso se realiza somente quando Ele “nos comunica as suas próprias disposições, infunde em nós, com a caridade, a sua própria capacidade de amar a todos” (Raniero Cantalamessa). Ótima semana!
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