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Mostrando postagens de junho, 2013
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O celibato é uma vida  de repressão sexual? Por Christopher West Recentemente, um ex-padre católico apareceu em um programa de televisão para defender sua escolha de deixar a Igreja a fim de se casar. Esse sacerdote lutou por vários anos contra o desejo que sentia por essa mulher, até que finalmente decidiu que suas únicas opções eram casar com ela ou reprimir seus desejos sexuais. Segundo sua visão, como ele anunciou para um público nacional, a "repressão" é a única opção para uma pessoa que permanece celibatário. Isso é verdade? Será que nossas únicas opções quando se trata de desejo sexual consistem em “dar vazão” a ele ou reprimi-lo? De fato, para um mundo que vive ligado à luxúria sexual, o celibato permanente parece absurdo. A atitude geral do mundo para com o celibato cristão pode ser resumida em uma frase como essa: "Ei, o casamento é a única chance "legítima" que vocês cristãos tem de dar vazão a seus desejos. Por que diabos vocês qu

Reflexões sobre o amor (9)

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Amigos... Percebemos no último domingo por meio do Evangelho que através dos territórios de morte temos que a vida conseguiu o milagre de entoar um canto de vitória (Lc 7, 11 – 17) e aqui, o drama humano é o espaço em que o Amor apresenta-se considerando com realismo que Ele tem uma relação direta com a vida entrelaçando e dando visibilidade á definição que dá de Si (Jo 14, 6) numa fecundidade tal que expressa com realismo o esplendor das entregas. No mundo daquele cortejo fúnebre temos a possibilidade de perceber uma gratuidade que se compromete com os homens abrindo á humanidade um caminho de encontro com Ele numa ousadia que apenas por meio da fé e esperança vamos conseguir carregar aquele “drama de Naim” (Lc 7, 11) que em meio as nossas lágrimas e sustentados pelo Amor partindo de tal abismo humano chegamos a tocar a certeza daquela estrada fundamental: “Fora de Jesus Cristo nada sabemos do que é Deus, a vida, a morte e do que nós próprios somos” (Blaise Pascal). Somente assim a

Reflexões sobre o Amor (8)

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Amigos... No último domingo percebemos no Evangelho um “encontro” entre Jesus e um oficial romano (Lc 7, 1–10) e nessa cena o Amor chega a exprimir a beleza interior daquele coração romano: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé” (Lc 7, 9) e nesse sentido temos que Ele, que vê as profundezas do homem (1 Sm 16, 7; Sl 51, 10; Gn 6, 5), apresenta-nos um olhar que não envelheceu com o tempo propondo-nos um caminho que na simplicidade daquele oficial recorda que o Amor dispensou sua graça na medida em que aquele que O procurava sabiamente permaneceu no seu drama fazendo da impossibilidade do empregado de tocar as vestes divinas devido a precariedade em que se encontrava então o coração do oficial torna-se o espaço que universaliza aquele descaminho que acaba por tornar-se em “seu” aquele drama do encontro entre o doente e o Médico. A confiança daquele coração romano professava uma fé na palavra Dele (Lc 7, 7) que ecoa em nossos corações católicos uma atualidade

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