Reflexões sobre o amor (3)


                     

                Amigos... No último domingo celebramos uma relação de amor e glória entrelaçada no texto joanino o qual não desconcilia a aparente fraqueza dessa realidade que pode ser compreendida na Cruz em que a Vida vence a Morte. O ponto de encontro é o coração do homem que se entrega nas tarefas cotidianas naquela mesma oferta do sagrado Coração perfurado. “Somente os corações regenerados em Cristo recriarão um mundo novo” (Serva de Deus Madre Maria Teresa Spinelli¹) e por isso tal coração já canta a Vitória que por ora contemplamos de forma imperfeita na esperança certa de que um dia a tensão “amor-glória” se desdobre na realização do “Sede santos como vosso Pai do céu é santo.” (Mt 5, 48) Queridos... O espaço por excelência do Amor que se entrega é a fraqueza de quem necessita ser amado e essa comunhão nos permite compreender o olhar sincero de dom Henrique Soares da Costa ao comentar o evangelho em questão: “Caríssimos, olhem para mim, olhem-se uns para os outros! Somos a cara da Igreja, o cheiro da Igreja, a fisionomia da Igreja, a fraqueza e a força, a fidelidade e a infidelidade, a glória e a vergonha da Igreja! Tão pobre, tão frágil, tão deste mundo… mas também tão destinada à glória, tão divina, tão santa, tão católica, tão de Cristo! Coragem! Vivamos profundamente nossa vida de Igreja; é o único modo de ser cristão como Cristo sonhou!”  Ótima semana!

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¹Fundadora das Irmãs Agostinianas Servas de Jesus  e Maria.

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