Reflexões sobre o coração humano (4)
O
que importa no fim da nossa jornada é um drama de consciência que ressoa no
mais íntimo das tramas das escolhas cotidianas, entretanto, outra realidade é
levantar a mesma questão quando estamos de fato no limiar do dom dessa vida.
Nesse sentido segue um trecho (Obras completas de Elisabete da Trindade, p.32)
de quem teve a oportunidade de caminhar nestes terrenos áridos e chegou a
encontrar o fundamental da fecundidade da entrega do homem e da mulher: “No dia
de todos os Santos, comunga pela última vez. Para as dez horas da manhã,
acreditou-se que seria a hora de sua morte. A Comunidade se reúne em torno dela
e recita as orações dos moribundos. Elisabete sai de sua prostração e pede
perdão às suas Irmãs em termos emocionantes. Convidada a lhes dizer ainda
alguma palavra, ela responde: “Tudo passa!... Na tarde da vida só o amor
permanece... É preciso fazer tudo por amor; é preciso se esquecer sem cessar: o
bom Deus ama tanto quem se esquece de si... Ah! Se eu tivesse feito sempre
assim!...”” Ótima semana!
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