Reflexões sobre o amor (9)

Amigos... Percebemos no último domingo por meio do Evangelho que através dos territórios de morte temos que a vida conseguiu o milagre de entoar um canto de vitória (Lc 7, 11 – 17) e aqui, o drama humano é o espaço em que o Amor apresenta-se considerando com realismo que Ele tem uma relação direta com a vida entrelaçando e dando visibilidade á definição que dá de Si (Jo 14, 6) numa fecundidade tal que expressa com realismo o esplendor das entregas. No mundo daquele cortejo fúnebre temos a possibilidade de perceber uma gratuidade que se compromete com os homens abrindo á humanidade um caminho de encontro com Ele numa ousadia que apenas por meio da fé e esperança vamos conseguir carregar aquele “drama de Naim” (Lc 7, 11) que em meio as nossas lágrimas e sustentados pelo Amor partindo de tal abismo humano chegamos a tocar a certeza daquela estrada fundamental: “Fora de Jesus Cristo nada sabemos do que é Deus, a vida, a morte e do que nós próprios somos” (Blaise Pascal). Somente assim aprenderemos a colher as centelhas de vida que brotam das minhas mortes cotidianas ao ponto de que um dia num esforço de não fugir ao dom dos nossos dramas poderemos auxiliados pela graça perceber que em meio aos sofrimentos se escondem a vocação universal de todas as experiências humanas: de que o nosso viver é o Amor (Fl 1, 21). Ótima semana!

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