Reflexões sobre o Amor (5)


        Amigos... No último domingo celebramos a beleza que partindo da Ascensão chega a iluminar todas as entregas humanas como que traçando um parâmetro de toda fecundidade de quem ama e isso porque “Um de nossa raça está dentro da Trindade, um de nossa raça é Senhor do céu e da terra, um de nossa raça é Senhor dos anjos, um de nossa raça está no topo de todas as coisas.” (Dom Henrique Soares no site Presbíteros) Uma entrega que carrega o drama de caminhar sob o olhar exigente do Amor de forma que “quem não carrega sua cruz e me segue não pode ser meu discípulo.” (Lc 14, 27) Uma relação tal que nos permite entrar no Seu tempo ao ponto de que a alegria (cf. Lc 24, 52) de quem se percebe nos terrenos do Amor chega a ser um dos discursos mais belos acerca da comunhão de quem sabe entregar-se sob a guia do Espírito. Isso é muito contrário ao medo que entrecorta os dramas humanos diante da necessidade de continuar a testemunhar o Amor mesmo quando não há mais razoabilidade da certeza de que Ele será acolhido nos templos interiores dos corações humanos e nesse sentido trata-se de se permitir realizar-se na entrega Dele “Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza de amor e de sabedoria.” (2 Tim 2, 7) A conciliação desses contrários se dá quando a profissão de fé que brota das limitações do coração chega a cantar a glória do Ressuscitado gritando ao mundo que “Cristo ressuscitou. O sertão se abriu em flor. Da pedra água saiu. Era noite e o sol surgiu. Glória ao Senhor!” (Trecho da música Cristo ressuscitou) Somente assim a glória que entrelaça ressurreição e ascensão recebe aquela plenitude que faz dos nossos ofertórios cotidianos uma autêntica entrega da maior riqueza do homem: o Amor. (cf. Lc 24, 53) Ótima semana!

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