Carta aos Benfeitores

Segue abaixo a carta do mês de Novembro escrita aos benfeitores:

Várzea Grande-MT, 28 de outubro de 2010.

Caro(a) amigo(a) e benfeitor(a) do Seminário!

No último dia 18 de outubro, nós aqui do seminário, juntamente com os seminaristas do mundo inteiro, recebemos, com grata alegria, a carta do Santo Padre, o Papa Bento XVI, contendo uma mensagem sua aos futuros sacerdotes, para que levem a sério sua própria formação e identidade e, antes de tudo, para incentivá-los nas atuais dificuldades. São palavras que evidenciam a proximidade, o zelo e o carinho de nosso Papa em relação às vocações sacerdotais.

Quero partilhar com você alguns trechos da referida carta.

De início, Bento XVI sublinha uma realidade: “Em nossos dias, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma 'profissão' do futuro, antes pertenceria já ao passado.” Porém, diz o Papa, “contrariando tais objeções e opiniões, vós, queridos amigos, decidistes-vos a entrar no Seminário, encaminhando-vos assim para o ministério sacerdotal na Igreja Católica. E fizestes bem”! Quanto incentivo vem aos seminaristas destas palavras do Santo Padre!

Na época atual – continua Bento XVI –, “sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente”. No entanto, Deus “criou cada um de nós e, por conseguinte, conhece a todos. É tão grande que tem tempo para as nossas coisas mais insignificantes: ‘Até os cabelos da vossa cabeça estão contados’”.

Por isso, o Papa proclama: “Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros”. Depois, afirma categoricamente: “Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir”.

Em seguida, de forma clara e objetiva, Bento XVI passa a evidenciar alguns elementos relevantes para o caminho que os seminaristas têm a fazer nos anos de formação.

Começa afirmando que quem quiser ser sacerdote, “deve ser, sobretudo um ‘homem de Deus’”. Por isso, “o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo.”

Depois, o Papa sublinha a importância da vida sacramental, especialmente da Eucaristia – que é “o centro da nossa relação com Deus e da configuração da nossa vida” – e da Penitência – que “ensina a olhar-me do ponto de vista de Deus e obriga-me a ser honesto comigo mesmo; leva-me à humildade”. Posteriormente, refere-se à importância do estudo da Teologia, da Filosofia e do Direito Canônico, chegando a pedir insistentemente: “Estudai com empenho! Fazei render os anos do estudo! Não vos arrependereis”.

Bento XVI fala, também, do tempo de seminário como um tempo de maturação humana, pois, “para o sacerdote, que terá de acompanhar os outros ao longo do caminho da vida e até às portas da morte, é importante que ele mesmo tenha posto em justo equilíbrio coração e intelecto, razão e sentimento, corpo e alma, e que seja humanamente ‘íntegro’”.

O Papa faz referência, ainda, à importância da compreensão e vivência serena do celibato, pelo qual “é possível chegar a uma humanidade autêntica, pura e madura”.

Um dos aspectos mais importantes deste período de formação é seu caráter comunitário. Afirma o Papa: “O seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal. [...] uma pessoa não se torna sacerdote sozinha. É necessária a ‘comunidade dos discípulos’, o conjunto daqueles que querem servir a Igreja de todos”.

Caro(a) amigo(a): nós, aqui, desejamos muito e temos buscado ser “homens de Deus”, como disse o Papa. Que, neste sentido, as palavras de Bento XVI inspire ainda mais suas orações por nós, pelos nossos seminaristas. Elas sejam um incentivo também a você para que continue a ajudar-nos financeiramente no sustento dessa “comunidade dos discípulos” que é nosso seminário.

Que Nosso Senhor encha de bênçãos você e sua família.

Mais uma vez, obrigado! Contamos sempre com sua oração e sua fidelidade!

Em Cristo Jesus, Rei do universo,

Padre Reginaldo de Souza Oliveira

Reitor

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