Reflexões sobre o coração do homem (3)

Amigos... As dificuldades cotidianas quando agudas parecem roubar-nos o chão da alegria, que enquanto expressão da realização pessoal dá-nos a impressão de que a vida perdeu o sentido, mas quando observado pelo ângulo da fé tal drama recebe um olhar consideravelmente fecundo: “Estou no começo do meu desespero, e só vejo dois caminhos: ou viro doida, ou santa.” (Adélia Prado) Tal dilema revela que partindo dos aspectos fundamentais desse sofrer podemos nos assumir desde lá para devolver-nos  ao outro com um desejo que colheu em nossas profundezas a percepção da crise como “ocasião de crescimento no plano humano e, não somente humano, como passagem do Eterno na vida do cristão, como hora de Deus.” (Amedeo Cencini) Aqui está a certeza de que “Nenhum sofrimento é absurdo. Está sempre alicerçado na Sabedoria de Deus” (são Tomás de Aquino), e mais, de que a felicidade começa pelo avesso dos grandes milagres, antes se trata do encontro dos nossos limites com Aquele que sustentando-nos na graça recolhe a oferta de buscá-Lo para devolver Ele mesmo: o Amor. Ótima semana!

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